Já falei aqui de listas de erros de tradução, listas de traduções hilárias, daquelas que a gente vê ou ouve, morre de dar risada e, depois, compartilha com os amigos, posta nas listas do Yahoogroups ou no Orkut? Nunca, não é? Pois é. Aqui, nos meus artigos ou palestras, você jamais vai topar com uma delas. Acho o cúmulo da parvoíce ficar fazendo coleções de erros no serviço dos outros. Principalmente quando quem faz a lista é profissional da tradução.
Será que as pessoas que ficam catando esses erros no serviço alheio não ganhariam mais procurando erros no que elas escrevem? Será que são perfeitas? Será que nunca escreveram uma cretinice na vida? Como diziam para a gente, antigamente, não sabem que macaco deve primeiro olhar para o próprio rabo? Será que o compilador da lista gostaria que seus erros fossem tratados assim, com ridículo e escárnio?
Não nego que haja maus tradutores. Há, sim, montes deles. Tradutores horríveis. E, também, erros horríveis cometidos por tradutores que não são tão maus assim e até por bons tradutores, que ninguém é perfeito. Mas – que diabo! – que coisa mais constrangedora isso de ficar ridicularizando os outros.
Antes de fazer ou passar para frente uma lista, ou de se matar de rir com uma delas, lembre que a próxima delas pode incluir um dos teus próprios erros. Lembre, também, que achar erros no serviço dos outros é bem mais fácil que fazer serviço perfeito.
Por hoje é só.
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Antes de encerrar, informo que a semana que vem volta a programação de cursos via Aulavox. Tive de cancelar diversos eventos por um momento mau que aparentemente passou. Hora de voltar à ativa. Aos que, mesmo sem entender, compreenderam, meus agradecimentos.
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