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sexta-feira, 1 de junho de 2007

Início de carreira

De vez em quando alguém escrever perguntando como comecei e como divulgo meus serviços. O objetivo é, evidentemente, tirar alguma idéia. Vou contar algumas coisas, aqui, mas não acho que vá ajudar muito. Comecei em outra época, numa situação diferente, o que valia então, pode não valer hoje. Mas, enfim, para não dizerem que estou escondendo o leite, lá vai.

Em 1970, eu trabalhava numa escola de inglês que tinha vários professores ensinando na Arthur Andersen, naquela época uma respeitadíssima firma de auditoria. Um dia, a Arthur Andersen perguntou se havia algum professor que pudesse fazer uma tradução e fui eu o escolhido. Naquele tempo, o mercado era muito restrito e havia poucos tradutores profissionais, fora os juramentados e um que outro que trabalhava com vínculo empregatício. A maioria tinha a tradução como bico. Eram professores, funcionários públicos (que trabalhavam somente meio período) aposentados ou "senhoras". Aqueles, eram, certamente, outros tempos. Havia as "senhoras", cujos maridos tinham bons empregos e, filhos criados e crescidos, queriam fazer alguma coisa de útil na vida, mas não queriam ou não podiam ser professoras. Muitas senhoras achavam que "não ficava bem" ir trabalhar no comércio nem queriam se comprometer com uma semana de 48 horas. Então, as que podiam, eram tradutoras. Todos trabalhavam muito devagar, não havia pressa. O fato de que nenhuma delas travalhava mais de 3–4 horas por dia, não prejudicava a ninguém.

Mas estou me me desviando do assunto. Do ponto de vista da escola, o serviço na Arthur Andersen eram aulas externas, pagáveis com adicional de 50%. Quatro horas por dia, cinco dias por semana, igual a vinte horas por semana, aproximadamente 90 por mês, com os 50%, pagamento, equivalente a 135 horas por mês. E, claro, o serviço terminava às 12.30, quando eu ia almoçar e começar a dar aula de verdade. Quem dá aula em curso livre de inglês, sabe que isso é um filé. Agarrei com as duas mãos.

Já tinha feito uma que outra tradução esporádica, mas nem de longe podia me chamar tradutor.

O que aconteceu quando eu cheguei na Arthur Andersen, eu conto amanhã.

Aliás, amanhã tem Reunião na Sala 7. Mais informações, clicando aqui.


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