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sábado, 30 de janeiro de 2010

Estamos de casa nova!

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sábado, 23 de janeiro de 2010

Edição Extra - Novo dicionário jurídico na praça!





Dia 4 de março, na Saraiva do Shopping Iguatemi - das 19h30 às 22h, coquetel de lançamento de duas obras que a Marina Bevilacqua de La Touloubre está lançando: "Dicionário Jurídico Bilíngue" (pt-in-pt) e o audiolivro "Inglês Jurídico para Profissionais".


Não vi o dicionário, mas a Marina sabe das coisas.


Lá estarei, venha você também. E obrigado à Marina pela gentileza do convite.


Divulgue, se puder.



Reunião na Sala 7 - Não esqueça!

Não se esqueça da Reunião na Sala 7, que, desta vez, vai ter duas edições de uma hora: na quinta-feira, dia 28, às vinte horas,  para os que reclamam que sábado de tarde não é hora de reunião salvo na sala de visitas para ver o jogo, e outra no sábado, dia 30, às catorze horas, para os fãs do horário antigo.

O tema, desta vez, é “Quem tem medo do Google Translate?” e vamos falar desse e de outros bichos-papões que têm feito muita gente ter pesadelos ou, o que é pior, fingir que não é com eles a conversa. Não se trata de repetição da palestra feita para a SBS

Grátis, como de sempre. Para participar, você não precisa de microfone, mas ou de fone de ouvido ou dos alto-falantes do computador — porque sem eles, não me ouve.

Se tiver como divulgar os dois eventos, a Kelli e eu ficamos muito gratos.

Antes que me esqueça, o blogue vai ficar algo parado até terça-feira, por motivos “do bem”. Aí, voltamos com aquele tró-ló-ló de sempre. Os comentários serão aprovados como de hábito.

Até lá!

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

ABRATES e SINTRA, mais uma vez

Este meu artigo gerou um artigo do Óscar Curros que aparentemente foi tirado do ar pelo próprio autor,  reacendeu a velha polêmica sobre ABRATES e SINTRA e gerou este comentário de um dos leitores aqui do blogue:

Danilo,

Sinceramente, não dá pra se entusiasmar com o SINTRA. Trata-se de uma saleta minúscula no final da Rua da Quitanda com uma única atendente. Tive a desagradável surpresa de visitá-lo. Imagina você andar no solão do Rio toda a rua da Quitanda para, finalmente, conhecer o seu sindicato e se deparar com a realidade.

Ao perguntar o que o SINTRA faz pelo tradutor, a única resposta é "o Sintra coloca o seu nome no sítio e oferece uma tabela sugestiva de preços". Tenha santa paciência, mas o SINTRA ainda precisa crescer para aparecer. Cobrar R$ 260,00 por ano para fazer isso é uma piada. Em todo o escândalo do Concurso para Tradutor Juramento do RJ, ele ficou caladérrimo e não moveu uma palha.

A ABRATES pelo menos se agitou um pouquinho nesse episódio do famigerado concurso, realiza os congressos de tradução, faz lá sua prova de credenciamento e etc.

Pronto. Desabafei. 


O artigo do Óscar Curros foi  discutido nas listas e no Orkut. Resumidamente:

Alguns tradutores não se associam porque as entidades não fazem nada, no que têm toda a razão. Outros tradutores afirmam que as entidades não fazem nada porque os tradutores não se associam e, por isso, falta dinheiro, no que, também, têm toda a razão. É um círculo vicioso a ser rompido.

Um terceiro grupo diz que quem reclama da diretoria está sempre errado e, em vez de reclamar, deveria montar uma chapa, candidatar-se às eleições e levar a entidade avante, para ver o que é bom para a tosse. Estes, a meu ver, estão sempre errados.

Quando eu vou a um restaurante e digo que a comida está mal feita, não se espera que eu consiga cozinhar melhor. Quando eu critico o prefeito, governador ou presidente, não se espera que  me candidate governe o faça um governo melhor que o deles.

Eu, por exemplo, sou péssimo administrador e, se fosse eleito diretor de uma das entidades, faria coisas horríveis, inimagináveis. Por isso que faço pela profissão aquilo que aparentemente sei fazer: escrever e falar.  Alguma coisa tenho que fazer, alguma coisa temos todos que fazer, se não for uma, que seja outra. Como diz o velho samba, “quem não sabe tocar violão nem pistão toca surdo.” A história do “não tenho tempo”, essa sim é um absurdo. Se você não tem tempo para os outros, não pode esperar que os outros tenham tempo para você.

Mas o fato é que, como mencionado no comentário reproduzido acima, o SINTRA não empolga a categoria nem com ações nem com propostas ou informações. A ABRATES faz bem mais, com os congressos e credenciamentos, mas ainda falha muito no quesito informação e divulgação. Note-se que o Congresso de Porto Alegre está aí, explodindo, na praça, com uma programação cada vez mais apetitosa — mas a página inicial do sítio da ABRATES sequer menciona o evento!

Do SINTRA, nada se sabe. Não acredito, não posso acreditar, que a diretoria não se reúna, não converse, não discuta, não tenha ideias a compartilhar conosco, não tenha planos. Alguma coisa hão de estar fazendo.

Provavelmente, nenhum dos diretores sabe como atualizar uma página em html, o que é perfeitamente desculpável e fazer um jornalzinho impresso agora está fora de cogitação, pelo custo. 

Mas se tivessem um bloguinho, a coisa seria simples, simples até demais. Qualquer pessoa razoavelmente alfabetizada por manter um blogue. Se até eu consigo, ora, esferas!

(Amanhã volto à Casa das Rosas — alguns dos colegas presentes à reunião me desafiam a falar sobre a Denise. Pois não perdem por esperar.)

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

O encontro da Casa das Rosas - 1

Este é o primeiro dos artigos sobre a Reunião da Casa das Rosas a respeito de direitos autorais dos tradutores. Não tenho a pretensão de resumir e aclarar tudo o que se disse lá em mais de duas horas de conversa. Entre outras coisas, como não traduzo para editoras nem muito menos literatura, algumas das coisas que lá se disseram acabaram por me escapar. Houve, por exemplo, umas tantas referências a personagens do mundo editorial, do tipo “como fazia fulano lá para 1980” que, para mim, não significam nada.

O ponto baixo da encontro, a meu ver, foi o nome: “Direitos autorais do tradutor literário”. Achei excludente e descortês para com a arraia miúda, gentinha como eu — e talvez você — que não reside no Olimpo dos que traduzem literatura, mas se acomoda no Ossujo da tradução não literária, muitas vezes chamada “tradução técnica” e que também somos filhos de Deus e São Jerônimo. A própria Denise Bottmann não traduz literatura, mas, aparentemente, foi considerada tradutora literária honoris causa.

Discuti o ponto com a Denise em particular. Ela discordou de mim, apresentou uma porção de razões, mas eu continuo achando que está errado. Errado porque quem traduzir obra protegida pelos direitos autorais é protegido pela legislação de direitos autorais, qualquer que seja o conteúdo da obra e é isso o que se discutia na Casa das Rosas. O fato de que o centro da discussão foi a saga da Lenita Esteves com  a Martins Fontes pelos seus direitos com respeito a “O senhor dos anéis” é acidental. Tudo o que lá se disse se aplicaria igualmente a uma tradução do “Manual de recauchutagem de pneus”, feita por Tradubaldo Trocaverbo, ou outro zé-ninguém qualquer. Por uma palavra, perderam a chance de unir mais a classe em torno de uma bandeira que é de todos nós.

Aquela era uma reunião para discutir uma questão jurídica: o que a lei concede a quem traduz um texto protegido pela legislação de direitos autorais. Bem por isso, a primeira a falar foi uma advogada, a Dra. Patrícia Luciane de Carvalho, que lançou, de maneira muito clara e didática, os alicerces da discussão. Muito do que se falou depois teria ficado difícil de entender. A fala dela foi a moldura do quadro.

Depois, falou Lenita Esteves, contando sua saga com “O senhor dos anéis”. Não li nenhum dos livros, não assisti o filme, por isso, algum detalhe me escapou, mas amanhã vou tentar resumir para você o que ela disse, antes que eu passe o dia escrevendo para o blogue. E, também, você não vai ter tempo de ler tanta coisa assim hoje.

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Óscar Curros, Fundador da Óscar Curros Translations

O Óscar Curros, CEO e Fundador da Óscar Curros Translations, escreveu  em seu blogue sobre ABRATES e SINTRA, citando coisas que escrevi aqui.
Alguns colegas me perguntaram se eu não ia responder. Não tenho o que responder, oras! O Óscar Curros não me perguntou nada, só citou algo que escrevi. Meio picadinho, é fato, mas com o devido crédito. E deu lá suas opiniões, às quais tem todo o direito, como eu o tenho cá às minhas, que não são as dele, assim como as dele não são as minhas, se me faço claro. Não vou agora duelar com o colega mesmo porque não entendi bem o encadeamento das ideias, a começar pela referência ao Garganta Profunda, que me pareceu ter muito pouco que ver com o peixe.
De qualquer modo, o artigo me pareceu pouco mais do que uma tentativa velada de atrair gente para a IAPTI. Não faço, nem pretendo fazer, parte da IAPTI. Pode ser até uma entidade valiosa — pode até distribuir carteirinha válida no Brasil, como perguntou um colega numa das listas — mas certamente, sendo uma associação internacional, não teria como substituir nem SINTRA nem ABRATES, que nos representam em nível local. São coisas bem diferentes. Por exemplo, não me parece que a IAPTI, com todo seu valor, pudesse fazer algo sobre a estranha história do concurso para TPIC no Rio de Janeiro.
Alguns colegas também ridicularizaram o título de “CEO e Fundador da Óscar Curros Translations” que o Óscar atribuiu a si próprio, já que a Óscar Curros Translations parece ser tribo de um só ou muito poucos índios e um título tão altíssono, grandíloquo e sesquipedal pode parecer enganoso a alguns e megalomaníaco a outros.  Também acho meio exagerado, mas é a moda, agora e, evidentemente, direito dele usar, mesmo porque é pura verdade: o fundador é ele e certamente é ele quem apita.
Como eu ia dizendo, entretanto, é moda, agora, e conheço vários e várias CEOs, Diretores, Presidentes, Chairmen, Chairwomen, Chairpersons e Chairodiaboqueoscarregueatodoseles de empresas muito pequenas, que mal e mal comportam o chefe e uma recepcionista, se tanto. A Internet nos iguala a todos e permite a uma empresa microscópica se apresentar como se fosse uma grande multinacional. Pensei até em adotar para mim o nome de Vetusto e Venerável Grão-Nababo Geral das Traduções Nogueira, mas achei melhor desistir da ideia, embora continue preferindo “nababo” a “CEO”, que me parece antipático em português.
Sou a favor da liberdade de expressão e as opiniões do Óscar são bem-vindas, lembrando-se sempre que são as dele.
Por hoje, é só, que estou inundado de problemas. Amanhã, se estiver vivo, devo escrever sobre o debate da Casa das Rosas.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Já que estaremos em Porto Alegre, mesmo...

Que tal fazermos um curso de tradução literária? O nosso amigo Guilherme Braga vai oferecer um, nos dois dias que antecedem o congresso da ABRATES. Eu vou, não só para prestigiar um amigo, mas porque o Guilherme, em geral, tem soluções fantásticas para trocadilhos, aliterações e outras coisas que não são comuns no meu mundinho tradutório, mas que de vez em quando aparecem e viram um pepino. Ele escolheu um lugar bem bacana: sabendo que tradutor gosta de uma boa comida, pretende fechar um andar de um restaurante bem bonitinho. Só que, para isso, precisa de no mínimo 10 pessoas confirmadas até o dia 15 de fevereiro. Vou reproduzir aqui o e-mail que ele mandou:

Curso sobre tradução literária em Porto Alegre -- estou tentando fechar um grupo de dez pessoas para oferecer um curso de dois dias em Porto Alegre, com quatro palestras especificamente sobre tradução literária. O curso acontecerá nos dias 17 e 18 de março, das 9h30 às 15h30 e versará principalmente sobre traduções de textos literários com alta exigência formal, com exemplos retirados de obras de Jack Kerouac, David Lodge e da adaptação cinematográfica de V de vingança.

Quaisquer dúvidas sobre horários, valores e condições podem ser esclarecidas por através do endereço avantesma@hotmail.com.


Um abraço!,
Guilherme Braga.

Mais informações, só com o Guilherme mesmo.

E aí, vamos?

domingo, 17 de janeiro de 2010

Mais sobre o Congresso da ABRATES


Inscrição dos que moram no exterior

Paulo Wengorski, presidente da ABRATES me autoriza a informar que quem vier do exterior pode se inscrever na hora, com um preço especial. Aparentemente, a ABRATES teve uma dificuldade burocrática com as empresas de cartões de crédito e não tem um jeito de aceitar pagamentos do exterior. Então, se você mora no exterior, venha e, ao chegar, apresente-se e pague a inscrição.

O programa

Está tomando forma a programação do congresso da ABRATES na Leal e Valerosa. Pelo jeito, vai ser muito bom. Algumas das pessoas que vão falar são minhas conhecidas de longo tempo, outras tiveram seus nomes elogiados por colegas exigentes, que não são fáceis de enganar com pirotécnicas verbais.

Uma menção especial para nosso colega João Roque Dias (talvez pouco conhecido no Brasil por ser português a mais não poder) que vai falar, entre outras coisas, sobre grafia de unidades de medida. A grafia é a mesma em ambos os lados do Atlântico e a maioria dos tradutores comete erros bisonhos na área. Eu próprio, que já andei xeretando o assunto, tenho várias dúvidas.

Esta é a programação, copiada da mensagem recebida da ABRATES.

Segue a programação preliminar do III Congresso Internacional de Tradução e Interpretação da Associação Brasileira de Tradutores, que será realizado nos dias 19, 20 e 21 de março no Centro de Eventos da FIERGS, em Porto Alegre, RS. Os horários serão divulgados em breve. Ainda faltam confirmações de alguns participantes dos painéis e palestrantes.

Primeiro dia: sexta-feira, 19/03

* Oficina 1: Terminologia e Glossários - Cleci Bevilacqua e Maria José Finatto

* Oficina 2: Tradução Simultânea - Ayrton Farias

* Oficina 3: a confirmar

Segundo dia: sábado, 20/03

* Painel 1: Tradução Juramentada - Tamara Barile (SP), Beatriz Rodrigues (Buenos Aires), Renato Beninatto

* Painel 2: Mercados Regionais - Claudia Chauvet (Centro-Oeste), Ayrton Farias (Nordeste), Danilo Nogueira (Sudeste), Mônica Koehler Sant'Anna (Sul)

* Painel 3: Tradução Literária - Sergio Flaksman (RJ), Luiz Angélico da Costa (BA), Moacyr Scliar (RS)

* Painel 4: Formação em Tradução e Interpretação - Marcia Martins (PUC-Rio), Cristina Carneiro Rodrigues (UNESP) e outros a confirmar

* Painel 5: Direitos Autorais - Denise Bottmann, Sergio Molina, Dra. Eliane Abrão

* Painel 6: Organizações - Beatriz Rodriguez (CRAL/ FIT), Heloisa Barbosa (Sintra), Paulo Wengorski (Abrates)

* Palestra 1: Credenciamento de Tradutores e Intérpretes - Vagner Fracassi (ex-presidente da ABRATES)

* Palestra 2: Internet, o continente do conhecimento, e a arte da tradução - Roney Belhassof (consultor em gestão do conhecimento)

* Palestra 3: Intérprete de Língua de Sinais: um novo profissional que se apresenta - Angela Russo

* Palestra 4: Conhecimento enciclopédico e tradução - Patricia Chittoni Ramos

* Palestra 5: Terminologia em textos técnicos - Maria da Graça Krieger

* Palestra 6: a confirmar

* Apresentações de temas livres propostos pelos participantes e selecionados pela comissão

Terceiro dia, domingo, 21/03

* Painel 7: Legendagem: Nick Magrath, Bruno Murtinho (4 Estações), Carol Alfaro

* Palestra 7: Ortografias: a Bela e o Monstro (1ª Parte - O Acordo Ortográfico: para quê?/ 2ª Parte - Unidades de Medida: uma Ortografia essencial para tradutores) - João Roque Dias (Portugal)

* Palestra 8: As armadilhas da tradução do espanhol - Carlos Ancêde Nougué

* Palestra 9: Tendências no mercado mundial de traduções ou "será que eu vou ter trabalho no ano que vem?" - Renato Beninatto

* Encerramento