Escreve a Bárbara:
Estou ingressando nos ofícios da tradução (faço o curso do prof. Daniel Brilhante Brito) e me interessei pelo curso de legendagem de filmes, mencionado no seu email.
Oi, Bárbara, essa história do mercado restrito ao eixo Rio—São Paulo é do tempo da máquina de escrever. Hoje, é tudo uma coisa só. Eu não tenho clientes
Hoje, qualquer lugar do mundo onde você tenha uma boa conexão com a Internet é um bom lugar para se trabalhar como tradutora. Nem pense em restringir sua clientela de traduções à cidade onde você mora, mesmo que seja uma cidade grande. Tua "praça" (no sentido em que os vendedores usam o termo) é o mundo. Temos um colega que traduz do inglês para o francês e mora na Tailândia. Está todo feliz, lá.
Aliás, minha amizade com a Bianca começou justamente porque ela disse que onde morava (Salvador, na época: a moça é meio itinerante) havia pouco serviço e eu respondi que esse troço de "na minha cidade não tem serviço" é balela.
Um comentário:
Exatamente, Danilo! Estou meio nômade há uns dois anos, e isso nunca me atrapalhou em termos de trabalho.
A primeira grande lição que aprendi com o Danilo, quando eu ainda era estudante e estava perdida sem saber como começar (porque eu morava no Nordeste) é que "tradutor mora na internet".
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