Um caso comum, deve haver pelo menos cinco dúzidas deles no Brasil neste momento, fora os que há no exterior, que também não são poucos.
O colega presta serviços "informais" a uma agência. Lá pelas tantas, a agência começa a atrasar. A conta fica alta. O colega se nega a entregar mais serviço antes do recebimento do saldo. A agência chora, diz que as coisas andam ruins, que o mau momento passa, etc.
Que fazer?
Prestar serviços "informais" só dá problema. Na hora de reclamar, você não tem como. É uma economia grande, de início, mas, a médio prazo, a economia é a base da porcaria. Se o colega tivesse uma bela coleção de notas fiscais, podia receber até o último tostão em juízo. Assim, de boca, fica complicado.
A agência pode estar falando a verdade, mas também pode estar mentindo para fazer caixa às custas do tradutor. Não seria a primeira que isso acontece e é difícil de descobrir onde está a verdade. Podem, também ser incompetentes. Outros, de caso pensado, pagam direito as primeiras entregas e depois começam a atrasar. Lá pelas tantas, o tradutor se enche e pára de anteder. Então eles começam a atrasar o pagamento de mais alguém. Vai saber o que está acontecendo.
Ainda que mal pergunte, nós não tínhamos aquele acordo com o Banco Itaú? Eles não fazem tradução, nós não concedemos empréstimos? Lembre-se de que cada vez que você aceita receber pagamento atrasado, está concedendo um empréstimo não remunerado ao seu cliente. Pergunta: você tem condições financeiras para fazer isso?
Estão sendo desonestos? Não sei, não importa. Quando eu vou ao supermercado, querem meu dinheiro, não saber se quem me deve é honesto ou desonesto. Não faz sentido eu passar necessidade para financiar empresa dos outros.
Vale a pena contiuar a trabalhar para eles? Certamente não. Melhor investir tempo em procurar outros clientes.
terça-feira, 20 de março de 2007
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