Meu amigo Emílio Pacheco deixou um comentário aqui e, com isso, me dá uma chance para evitar um mal-entendido.
Naquele comentário onde eu cito o Jorge Dória, não quis dizer que as intervenções eram falha do tradutor. Certamente, eram interpolações do Jorge Dória, pelas quais somente ele é responsável. Podem ter melhorado ou piorado o texto de Molière e isso não vou discutir. Mas, certamente, descaracterizam a "molieridade" do texto, se me faço claro.
O mesmo se aplica às traduções: se o tradutor adiciona, subtrai, modifica, enche a tradução de "cacos" está escrevendo uma outra obra, inspirada no original, digamos, mas que deixou de ser tradução ou, se quiserem, passa a ser uma péssima tradução.
Está claro agora?
sábado, 3 de março de 2007
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Um comentário:
Falha minha, Danilo, eu devia ter prestado atenção que você escreveu "um improviso atrás do outro". De resto, confirmou o que já se sabia: Jorge Dória é o rei do "caco" e se orgulha em preservar essa duvidosa reputação.
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