Só uma breve atualização. Tem uma turma se mexendo, como seria de esperar. Essa turma discute muito e, para minha grande satisfação, as cabeças esfriam e a conversa se torna mais lógica. Não interessa a ninguém — nem sequer à JUCERJA, que poderia ser a maior beneficiária de uma grande confusão — que os reprovados se percam em oratória cabeça quente. É mais interessante para todos que se movimentem organizadamente, usando os recursos apropriados.
Por lealdade aos colegas, estou calando sobre certas informações que me foram dadas em confidência. Acho mais honesto ficar calado do que dar informações sobre os planos deles.
Mais uma vez, entretanto, recomendo: não hostilize os aprovados. Pode ter havido fraude, podem ter ocorrido mil coisas, mas isso não quer dizer que alguém mereça nossa hostilidade exclusivamente por ter sido aprovado no exame. Vamos aguardar. Minha impressão é que as possíveis injustiças vão ser sanadas.
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
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4 comentários:
"...estou calando sobre certas informações que me foram dadas em confidência. Acho mais honesto ficar calado do que dar informações sobre os planos deles." Bem, acho que os interessados têm alguns recursos à sua disposição. Dentro da legalidade, é claro. Parece-me que o prazo para recursos já se esgotou, mas não quero especular sobre que providências serão tomadas. No entanto, contribuindo para o debate, vão alguns comentários sobre aspectos que até agora não vi discutidos:
1) A realização de um concurso para TPIC no Rio de Janeiro foi um dos itens da "plataforma" da atual direção da Abrates. Uma dedução lógica seria de que a mesma Abrates trabalhou e negociou com a Jucerja nesses últimos anos os detalhes do concurso que agora tanto de ataca. Ou seja, suponho que o edital tenha sido fruto dessa interação entre Abrates e Jucerja. Desconheço se o Sintra tenha feito alguma contribuição nesse sentido. O edital não deve ter sido surpresa para os atuantes membros da direção da Abrates.
2) Agora entramos num terreno mais arriscado: tenho lido comentários como "tenho XX anos de mercado!"; "tenho clientes importantíssimos!"; "fiz YY pós-graduações!" Tudo isso é muito importante e fundamental para sobreviver no mercado de trabalho e parece indicar que são todos profissionais de sucesso. Não entendo bem a indignação pela reprovação no concurso. Entrar para o ofício de TPIC - e de fato exerce-lo - é quase como começar uma nova carreira. O TPIC terá que conquistar novos clientes (e fideliza-los, que é tão difícil!) e continuar se atualizando. Ou seja, mais ou menos tudo que já fazia antes, além de ter que começar um esforço comercial que antes era feito por terceiros na captação (constante) de clientes.
A propósito, fui um dos aprovados em inglês. Mas isso de maneira alguma me impede de expressar as opiniões acima.
Leonardo, sua participação é muito bem-vinda e eu tenho dito, desde o início, que há que respeitar os que foram aprovados, salvo se ficar provado que houve fraude, o que até agora, não ocorreu.
Você levanta um outro ponto interessante, que é óbvio, nas, talvez por isso, tenha de ser mencionado: entre os reprovados, deverá haver que merecesse ter sido aprovado, mas também haverá gente que merecia a reprovação.
Também, embora seja veteraníssimo, concordo com você que isso de "tenho X anos de experiência" não diz muita coisa. Sempre digo que ninguém nasceu sabendo, mas também tem gente que nunca aprende — e já vi mais de um veterano incapaz nesta vida, como também já vi asnos arcados com o peso de seus diplomas.
Toda essa conversa de clientes, experiência e CV é muito bonita e tal, mas não resolve nada. Houve um concurso, houve um exame. Fulano foi aprovado. Mereceu a nota que teve? Beltrano foi reprovado. Mereceu a nota que teve?
É essa a questão, só essa.
Também não cabe mais agora falar do Edital. Se era absurdo, a hora de reclamar já passou.
Suas considerações sobre "a nova carreira" refletem muito do que eu já disse aqui. TPIC tem que batalhar o mercado: não é garantia de sucesso.
Finalmente, meus parabéns pela aprovação.
Abraço.
Aos srs. que me lêem, gostaria apenas de deixar registrado o incômodo profundo que me acomete. Não apenas por ter sido reprovado com uma nota vexatória em minha língua nativa (zero!), mas por testemunhar que um concurso desta importância, aguardado há muito pelo mercado, obteve o tratamento que todos nós já sabemos.
Efetuei denúncia ao MP e espero que outros também o façam; não podemos aceitar que seja feita correção através de gabarito, penalizando-se toda e qualquer palavra que fuja ao gabarito.
Abraços a todos e boa sorte em mais uma luta
Gabriel Cunha
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