É preciso aprender a distinguir principiantes de aventureiros. O principiante se esforça e pede ajuda quanto não tem mais onde procurar. O aventureiro é um vagabundo folgado que posta na Internet todos os termos cuja tradução não lhe vem à cabeça imediatamente, para ver se algum palmípide responde, poupando-lhe o trabalho de abrir um dicionário.
Quem ajuda um principiante está ajudando à profissão como um todo: o principiante de hoje é o colega de amanhã, alguém que vai contribuir para a melhora geral de nossa vida, que nos vai ajudar a resolver um problema.
O aventureiro, ao contrário, jamais vai deixar de ser um peso morto.
Não entendo, nunca entendi, talvez nunca venha a entender, como certos colegas passam a mãozinha na cabeça desses chupins.
Desculpe o desabafo. Mas tem dias que ferve o sangue. Um dos motivos por que me afastei de tantos grupos de tradutores. Porque nessa hora me dá uma vontade, de dizer "oh, meu, escuta, por que você não vai se roçar nas ostras?" como dizia a turma do Pasquin. E, muitas vezes, eu não conseguia resistir. Aí, vinham as acusações de falta de coleguismo, falta de apoio aos principiantes, arrogância de veterano e mais o escambau.
domingo, 1 de novembro de 2009
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Um comentário:
Haha! Adorei. Assino embaixo 100%.
Mariana, formada em traducao, fazendo mestrado em traducao audiovisual.
=)
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