Um dos fatos que é bom ter em mente, nessas discussões com clientes, é que há uma diferença entre trabalhar com vínculo empregatício e sem ele. Se você não tem vínculo empregatício, quer dizer, não tem carteira assinada, ninguém tem nada que saber quanto você ganha – exceto o imposto de renda. Muita petulância querer ficar fazendo continhas para saber quanto eu vou ganhar por hora ou por mês ou o que seja.
Se o cliente achar alto seu preço, tem toda a liberdade de procurar quem cobre menos. Vai encontrar: não importa o que você cobrar, sempre tem quem cobre menos. Cabe a ele decidir se vai entregar o serviço a você ou ao outro. Mas não lhe cabe o direito de saber quanto você ganha. Não é da conta dele e pronto.
É necessário fazer pé firme nessas horas. Eu disse que o número de horas é confidencial e não contei, nem dei uma idéia, nem dei uma dica, nem passei por cima. Boca de siri.
Meu único comentário foi a propósito da afirmação de que o cliente precisava de um parâmetro para comparação: digamos que o tradutor médio faça esse serviço em dez horas e eu, pela minha experiência, habilidade e vivência de tradução e do assunto, faça em cinco. Você acha que, fazendo em menos tempo, eu devo cobrar menos pelo trabalho do que cobraria o tradutor mais lento e ser punido pela minha eficiência?
A conversa ficou por aí, assim como a nossa, por hoje, fica por aqui. Volte amanhã, que tem mais. A semana que vem, vai sair a agenda de cursos e palestras a distância pela Aulavox, inclusive a Reunião na Sala 7, que é grátis. Mas grátis de verdade: não fazemos coleta, não passamos rifa, não cobramos dízimo, não pedimos nem aceitamos doações. Todos são bem-vindos, não importa onde morem ou seu grau de experiência.
Um comentário:
Parabéns pelo excelente blog, Danilo. Uma sugestão de tema, se você me permite: meios de receber pagamento do exterior. Abraços - Ricardo
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