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sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

Resposta: Como aprender a escrever 400 palavras...

Uma colega deixou o seguinte comentário

Tenho um comentário, [...] uma opinião minha sobre um e-mail muito divulgado. […] Como aprender a escrever 400 palavras em Inglês em apenas um minuto..., etc. – (O resto vocês já conhecem.)

Conheço o e-mail, sim, e também uma versão em pps. É uma bobagem. Dá a impressão de que o autor descobriu a pólvora, quando não descobriu nada. Alem disso, dá a impressão de que é possível reduzir o aprendizado de línguas a meia dúzia de regrinhas, “dicas e macetes”. Não, não é, e você sabe disso. O que me surpreende é que continue circulando por aí, mesmo em listas de discussões de tradutores.

Um comentário:

Anônimo disse...

Danilo:
O dono do blog me respondeu, com muita educação, por sinal, que usou essa mensagem para despertar o interesse das pessoas que têm receio de aprender inglês. Assim, elas vão tomando contato com a língua e perdendo o medo. Agradeci e repondi:

"Entendi sua intenção, sim, e lhe agradeço pela compreensão. Obrigada pelo toque, sem fazer trocadilho com "keep in touch".
O que receio é que as pessoas se deixem levar apenas por esse aspecto do vocabulário semelhante e depois desistam por causa da polissemia de um grande número de vocábulos ingleses.
Sou exigente, mas comigo mesma chego a ser chata. Sabe o que acontece? A gente vê tanta coisa estranha nas traduções, tanta coisa meio incompreensível, principalmente na TV, -- sem falar nos livros e periódicos -- que começa a se policiar. Depois quero te escrever umas coisas que ando observando no português por influência de traduções e que não estão combinando bem com o espírito da língua."

Bem, ele se interessou, citou um exemplo de tradução que achou desrespeitoso, ouvido num filme, e quer que eu dê exemplos do que já vi. Então sugeri-lhe a criação de um post para comentar esses tipos de traduções.

E quanto a "frequence", não é que existe? Com emprego restrito.
Até que entendo a intenção dele. Agora, uma pessoa que é intérprete nos Estados Unidos (o autor do texto) sugerir que se transforme cidade em city, velocidade em velocity, não está dizendo tudo.
Há que se levar em conta a diversidade de fontes de onde jorrou a língua inglesa até ela chegar a esse blend esplêndido.
Stella