Na comunidade Tradutores e Intérpretes do Orkut, estalou, há tempos, uma conversa interessante sobre tradução automática e fiquei devendo ao nosso colega Daniel Argolo Estill umas quantas observações sobre o assunto. Vão aqui, talvez como semente para uma discussão mais ampla, que o assunto merece.
Um dos membros bissextos da comunidade (não o Daniel, que de bissexto não tem nada) afirmou que quem tivesse medo de tradução automática, que mudasse de profissão, porque a tradução automática jamais seria melhor que a humana. Aí, há uma visão muito simplista da questão. Simplista, mas muito comum. Temos aqui dois problemas distintos: o "medo" e a "qualidade", ambos merecedores de atenção.
É bom lembrar que muita gente acredita que uma tradução automática é tão boa quanto a humana e, cada vez que uma dessas pessoas usa tradução automática, um de nós perdeu um serviço. Veja, por exemplo, este caso, onde o cara, inocente, inocente, está todo pimpão porque tem um site em português - e não teve que gastar nada, oh, esperteza. Tem também o cliente que usa automática e quer que a gente dê uma "olhada". Por essas e por outras, é bom ter medo da automática, sim.
Existem, entretanto, vários usos legítimos da automática e, creia-me, ela pode até ser um recurso útil para um tradutor profissional sério e competente.
Mas a continuação disto fica para amanhã. Espero que você tenha gostado do aperitivo, que deixe seu comentário aí abaixo e que volte amanhã, para ler o começo do resto.
Kelli ainda enfrentando problemas com a Internet na casa nova. A ver se na segunda-feira está aqui de novo conosco. Está fazendo falta.
sábado, 7 de março de 2009
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