Ontem, eu pulei na piscina!
Alertado pelo Daniel Argolo Estill (e ajudado por ele na configuração) de que o recurso de tradução automática do WordFast estava funcionando direitinho (o do Trados também está, mas eu nunca usei, porque o gestor de glossários do Trados é um lixo), fui fazer um teste. Configurei o programa e comecei a trabalhar. Funciona assim: quando o WF não encontra nada na memória, recorre ao Google Translate ou ao Babelfish, à escolha do tradutor, e preenche o segmento com o que encontrar.
Dependendo de vários fatores, mais notadamente do tamanho do segmento, a tradução oferecida pelo Google Translate variava de perfeita a inútil.
Quando era perfeita, geralmente em segmentos muito curtos, era só aceitar e tocar para a frente.
Quando era imperfeita, era ajeitar. Como eu tenho um glossário muito grande e o gestor de glossários do WF é sensacional (e eu sei usar, o que é outra conversa), muitos dos erros do G-Translate eram corrigidos simplesmente com o uso do glossário.
Muitas vezes, entretanto, a tradução era muito ruim e dava menos trabalho apagar (Cntrl + Alt + X, caso você não saiba) do que arrumar. O interessante é que, mesmo nesses casos, muitas vezes um que outro fragmento tinha uma sugestãozinha interessante, com a qual eu não tinha atinado.Quer dizer, no fim, traduzi mais rápido e melhor do que o normal — e ainda poupei digitação.
Como se conjumina o que eu disse nos dois parágrafos acima com a minha recusa a revisar tradução automática? A resposta fica para amanhã.
sexta-feira, 13 de março de 2009
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6 comentários:
Hum.... Vou testar. Se bem que tenho andado pelo DV nas últimas semanas.
Danilo, quantas vezes eu disse que tradução automática com glossários bem fornidos dá certo? Hein?
Complementando o que o Danilo escreveu, procurem no google Controled Language + Machine Translation.
Dá certo que é uma beleza.
Vai se preparando para um rega-bofes em junho;-)
Descobri a tal machine translation recente e acidentalmente. Jamais havia usado o Wordfast e, sei lá como, acho que de tanto fuçar e clicar em tudo, habilitei o "machine translation" no meu Wordfast. Fui fazer um serviço e, para o meu grande espanto, as traduções começaram a aparecer sozinhas. Apesar de ser leiga em programas de memórias de tradução, sei muito bem que eles não traduzem sozinhos. Fuçei mais um pouco e descobri que estavam vindo do Google Translate. Em um primeiro momento meu coração se encheu de horror, pensando que meus dias como tradutora estavam contados, pois várias traduções são realmente bem aproveitáveis. Li em algum lugar que o Google Translate foi submetido a três provas diferentes da ATA, e passou em uma. Achava que esse seria um “dirty little secret” de tradutor que eu carregaria comigo, pois o preconceito em volta da tradução automática é grande. Bom saber que outros estão abrindo os olhos para o futuro, e fico aqui torcendo para não virar uma “post-editor” em um futuro que parece estar próximo demais pro meu gosto.
Não tenho tempo para comentar sua mensagem agora, mas acho que essa história da ATA é bobagen. Entretanto, vou investigar.
Obrigado pelo comentário.
Obtive as informações sobre a "prova da ATA" — exatamente de quem fez a experiência. O boato, como tantas vezes, é maior que a notícia. Mas é muito interessante e vai render uns bons artigos para nós.
Obrigado pelo toque. Como eu disse várias vezes, o comentarista valoriza o blogue.
I want to quote your post in my blog. It can?
And you et an account on Twitter?
Pode citar à vontade. No twitter estou como @DaniloNogueira
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