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sexta-feira, 11 de maio de 2007

A importância de caprichar

A colega ficou muito zangada comigo e acho que até hoje não me perdoou. No meio de uma troca de mensagens, contradizendo algo que eu tinha dito, não me lembro o quê, irritadíssima ela disse que caprichar na tradução é para quem é bem pago, para quem atende clientes particulares, não para quem, como ela, "geme no tronco" (palavras dela) com as agências e editoras que pagam uma miséria.

Acho que a colega está totalmente errada. Eu sempre cobro o máximo que posso, independentemente do tipo de serviço e faço o melhor que consigo, independentemente do preço. Não estou dizendo que jamais erre nem mesmo que todos meus serviços são ruins. Já fiz muita bobagem na vida e espero fazer muito mais. Mas não se preocupar com qualidade porque o preço é baixo é má política. Má política porque são os que trabalham melhor os procurados para os serviços mais bem pagos. Quem examina um serviço não quer saber se você foi bem ou mal paga para traduzir: se o serviço está mal feito, está mal feito e pronto.

Quer dizer, antes de pegar um serviço bem pago, você precisa provar que é capaz de fazer um serviço bem-feito.

Obrigado pela visita e volte amanhã, que tem mais. Antes de ir embora, dê uma clicadinha aqui, para ver os cursos a distância Aulavox. O Wordfast de amanhã já está lotado. A semana que vem tem Pandora's Box e outras configurações avançadas, para quem já está firme no básico.

Um comentário:

Unknown disse...

Concordo com você em gênero, número e grau, Danilo.
Independente de quanto se está ganhando pelo trabalho, é sempre ético e responsável buscar a melhor qualidade.

Daniel Bonatti