Ontem me escreveu a Sylvia. Resumindo um pouco, ela tem licenciatura em letras, aparentemente domina o inglês, tem experiência como tradutora e intérprete e gostaria de adicionar algumas editoras à sua carteira de clientes.
Primeiro, Sylvia, gostaria de recomendar que, na caixinha "pesquisar blog", no alto da página, você digitasse "editoras", para ver tudo o que já escrevi sobre isso e que não teria como repetir agora: são páginas e mais páginas de informações. Depois, faça o mesmo com"iniciantes" e divirta-se.
Trabalhar para editoras já foi um bom "adicional" ou "bico", como se diz coloquialmente. Você tinha um "emprego" o dia todo e, de noite ou nas horas vagas, traduzia livros. Esses casos hoje são muito raros. Os prazos das editoras geralmente exigem que você dedique seu tempo todo á tradução.
Não traduzo livros há mais de trinta anos e perdi todos os contatos que tinha em editoras. Entretanto, de discussões que tenho lido nas listas e comunidades de tradutores, parece que a tendência das editoras, atualmente, é procurar tradutores entre os conhecidos de seus tradutores atuais. Esse processo é o que se chama "QI" ou "propaganda boca-a-boca", conforme o lado da cerca em que você está.
Acredito piamente que qualquer pessoa que queira se estabelecer no mercado deva começar por inscrever-se nas listas e comunidades de tradutores das quais há uma lista aqui do lado direito da página. Por incrível que possa parecer, toda a minha clientela atual vem da participação nesses grupos. Mas, por favor, não cometa o erro de se inscrever e, imediatamente, mandar uma mensagem pedindo serviço. Não se pede serviço. É um grande modo de alienar os colegas. Participe, ativamente, pergunte, responda, ajude. Apareça você, que o serviço também aparece.
Não venha reclamar comigo: para mim também não foi fácil e, aliás, ainda não é. Acho que amanhã vou escrever sobre como comecei.
quinta-feira, 19 de abril de 2007
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