Num artigo anterior falei da ABRATES e alguém achou uma ponta de ironia no que eu disse. Nas observações sobre a ABRATES não há nada de irônico. Havia uma ABRATES, virou SINTRA, cindiu-se de novo em ABRATES e SINTRA e eu jamais soube a razão. Só quis evitar a confusão entre a ABRATES de hoje (da qual sou associado e de cujas atividades participei quando viável) da ABRATES de antigamente da qual foi "vice-diretor da Seção Paulista", o que quer que isso seja.
A ironia estava na história de comparar a tal Seção Paulista com o Departamento Feminino dos grêmios estudantis. Permitam que eu explique, com um pouco mais de pormenores. A ABRATES (e o SINTRA) têm suas sedes no Rio de Janeiro, situação que, a meu ver, é perfeitamente correta e não deve ser alterada. Mas querem term uma Seção Paulista. Para mim, isso é como o "Departamento Feminino". Para ilustrar, vou contar uma historinha, boa, mas provavelmente apócrifa.
Numa faculdade, estavam organizando uma chapa para a diretoria do Centro Acadêmico. Escolheram presidente, vice, secretário, tesoureiro, enfim, o de hábito. Depois, escolheram uma colega para Diretora do Departamento Feminino. Foram convidá-la e ela se desfez em agradecimentos pela honra, para gáudio dos colegas. Mas, logo depois, fazendo carinha de inocente, perguntou quem ia ser o Diretor do Departamento Masculino. Não havia Departamento Masculino, claro. Nenhum grêmio estudantil tem isso. Então, a moça explicou que Departamento Feminino sem Departamento Masculino é discriminação e, polida mas firmemente, recusou o convite.
Na minha opinião, da mesma forma criar uma Seção Paulista sem criar uma Seção Carioca é discriminação idêntica.
Por hoje, é só. Amanhã tem mais.
sábado, 21 de abril de 2007
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